Escolas públicas superam privadas na Olimpíada Digital da Matific
14 de novembro de 2018
Escrito por Débora Thomé
A Escola Municipal Liege Gama Rocha, de Coruripe
(AL), é a vencedora da Olimpíada Digital de Matemática. O primeiro torneio do
gênero no Brasil disputado em uma plataforma de jogos foi organizada pela
empresa israelense Matific. No total, serão entregues R$ 150 mil reais em
prêmios e em dinheiro.
A competição reuniu mais de 600 colégios
brasileiros (públicos e privados). Participaram cerca de 260 mil estudantes,
desde a educação infantil até o sexto ano, com idades entre 5 a 11 anos.
Para Dennis Szyller, diretor da Matific Brasil, a
proposta da olimpíada é apresentar a Matemática de um jeito fascinante e
engajador, tirando a ideia de que a disciplina é chata e difícil.
O colégio vencedor do interior das Alagoas ganhará
um prêmio de R$ 15 mil e mais R$ 3 mil em licenças na plataforma educacional. A
segunda colocação foi, inclusive, para um colégio público. A Escola Municipal
Francisco Arnaldo da Silva Coronel, de Fernandópolis, interior de São Paulo,
levará o prêmio de R$ 10 mil e mais R$ 3 mil em licenças da Matific. O Colégio
Salesiano São João Bosco, de Juazeiro do Norte, Ceará, ficou em terceiro lugar.
A Matific é utilizada, atualmente, por 450 escolas
brasileiras. São cerca de 100 mil alunos das redes pública e privada. No mundo,
o sistema de gamificação da Matemática atende cerca de 2,5 milhões de
estudantes de 40 países.
Olimpíada
digital teve duração de duas semanas
Realizado em outubro, o torneio teve duração de uma
semana. Foram mais de 2 milhões de jogos executados. No cômputo geral, o
desempenho dos alunos da rede pública foi equivalente ao apresentado pelos
estudantes do setor privado.
As três escolas que obtiveram o maior número de
acertos nos jogos propostos receberão prêmios em dinheiro. As demais ranqueadas
no TOP 10 levarão brindes e licenças gratuitas na plataforma da Matific.
Professores e alunos com melhor desempenho na plataforma de jogos também serão
contemplados com medalhas personalizadas, tablets e vale-livros.
Para a psicopedagoga Ana Paula Carmagnani, gerente
de Projetos Pedagógicos da Matific Brasil, o atual ensino da disciplina no país
tem levado os alunos a ter desempenhos cada vez piores.
Tecnologias como a da Matific promovem uma
aprendizagem mais profunda. Além de engajá-los em situações cotidianas,
estimulam a curiosidade, a exploração, o raciocínio lógico e a aprendizagem
pela descoberta, em um ambiente lúdico e interativo”, disse Ana Paula
Carmagnani.
“Com a olimpíada, professores têm a oportunidade de
saber como usar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em sala de aula. Além
de tornar a Matemática a disciplina mais esperada do dia”, acrescentou o
diretor da Matific Brasil.
Débora
Thomé
Editora-chefe
debora.thome@folhadirigida.com.br
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