quinta-feira, 18 de outubro de 2018

CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro 1 - Cristovam Buarque

CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro 1 - Cristovam Buarque: Divulgando... Boa tarde povo! Dia de Pensamento Inquieto! Continuamos com os textos anunciados na primeira postagem. Os mesmos serão ...

CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro - Cristovam Buarque

CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro - Cristovam Buarque: Aqui estamos mesmo que atrasados! GUETO DO PENSAMENTO INQUIETO FUTURO Cristovam Buarque – Economista, Professor da Universidade de...

CED Gesner Teixeira, do Gama, usa experiência inédita para combater violência na escola

Divulgando de SINPRO DF!


A atividade inédita no Distrito Federal e no Brasil conquistou avanços nas relações interpessoais e suscitou melhores resultados no aprendizado dos(as) estudantes.

Leia mais no site: https://goo.gl/cPn8AF

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Tecnologias da Informação e da Comunicação e outras na Educação - 5 dicas para usar a tecnologia no dever de casa dos alunos!

Divulgando de Prova Fácil e StarLine


5 dicas para usar a tecnologia no dever de casa dos alunos!

Acompanhando as transformações tecnológicas e sociais, o processo educacional também se remodela dia a dia. A lógica de ensino e aprendizagem se mostra cada vez mais contínua e integrada, de forma que a sala de aula não mais fica restrita ao espaço físico escolar: a Educação acontece também fora dela.
Muito disso se dá devido à inserção das tecnologias no dia a dia das instituições de ensino. Professores e alunos — hoje em dia todo mundo está conectado, por isso é importante que as práticas educacionais assumam novas conformações, que estejam de acordo com a era em que vivemos, a digital.
Portanto, por parte das escolas e dos educadores, é preciso criar um planejamento pedagógico que considere as características das novas gerações: são pessoas conectadas, ativas, que têm acesso fácil às informações por meio da internet. Saber como usar a tecnologia a favor da educação e educar na era do aprendizado contínuo são os grandes desafios.
Há várias iniciativas pedagógicas que podem estimular a educação e tornar o aprendizado um dever de casa constante, e a escola deve ser uma grande incentivadora disso.
Professores: o que fazer?
Professores sempre tiveram papel fundamental na formação não apenas educacional, como também pessoal, de seus alunos. A relação que se cria na rotina escolar é forte e muito importante, por isso, deve ser igualmente saudável e amigável — com os estudantes, é claro, e também com seus pais e/ou responsáveis.
A interação entre escola e família contribui bastante para um processo pedagógico de qualidade. Estabelecida uma boa relação, todas as partes ganham confiança.
É hora, então, de deixar claro aos pais o modelo de ensino da escola e os recursos que são utilizados em sala de aula — trabalhos, avaliações, aplicativos, dinâmicas, etc. O uso das tecnologias deve ser um capítulo à parte, porque, além de muito relevante ao contexto pedagógico atual, pode levantar alguns pontos delicados que merecem ser discutidos e esclarecidos.
Ponto para a tecnologia!
Uma boa maneira de deixar os pais confiantes é promover reuniões para apresentar relatórios de desempenho e estatísticas que comprovem como a tecnologia pode ser uma boa aliada. É importante ressaltar o quanto as EdTechs contribuem para a especialização dos professores, o desenvolvimento de habilidades para os alunos e a atualização das metodologias didáticas.
As vantagens do uso das tecnologias são algo que deve ser constantemente passado também aos estudantes. Desde o uso consciente dos aplicativos, passando pela organização do tempo de estudo, até a apresentação de novas plataformas e banco de exercícios — eles precisam conhecer e dominar bem o material com o qual estão lidando.
De várias maneiras os professores podem despertar o interesse dos alunos em aprender no mundo online. Levar para sala de aula exemplos práticos que conversem com a realidade das crianças e adolescentes, evidenciando tudo que é possível com as tecnologias educacionais. Confira algumas dicas:
1. Sala de aula invertida
A metodologia da sala de aula invertida consiste em incentivar o aprendizado do aluno em casa, fazendo pesquisas e exercícios, para que o momento em sala de aula seja para tirar dúvidas. Seguindo esse modelo, o aluno desenvolve maior autonomia para estudar e acessar a informação, chegando à sala de aula já com embasamento prévio do que será trabalhado e aproveitando melhor o tempo do professor.
2. Visita a museus interativos
Graças à tecnologia, não é mais preciso viajar o mundo para conhecer museus e as histórias neles guardadas. Várias instituições disponibilizam uma visitação interativa feita virtualmente! Alguns exemplos são o Museu Imperial, em Petrópolis – RJ, a tradicional Pinacoteca de São Paulo; e até mesmo o Museu do Louvre, em Paris.
3. Games
Jogos educativos são ótimas ferramentas para engajar os alunos no aprendizado. Propor desafios, dinâmicas e brincadeiras com fins pedagógicos fazem a turma aprender sem nem perceber!
4. Vídeo aulas
Aulas gravadas são uma forma de transmissão de conhecimento bastante eficiente, já que ajudam a esclarecer e a fixar o conteúdo, respeitando o tempo do aluno e não restringindo o momento de estudo ao espaço da sala de aula.
5. Exercícios online fora da escola
Esse é um dos principais eixos a serem trabalhados. Mais do que dever de casa e trabalhos, um bom processo de aprendizagem inclui uma rotina diária de estudos e exercícios, de forma a fixar o conteúdo e esclarecer possíveis dúvidas.
Buscar exercícios online e navegar pela web devem fazer parte do cotidiano dos alunos. São formas de complementar e ir além do que é visto em sala de aula. Nesse momento extraclasse, os estudantes podem ter suas próprias reflexões. Aprende-se mais, ao mesmo tempo em que desperta a curiosidade e estimula a autonomia.
E não apenas exercícios online são recomendáveis: existe uma série de jogos e aplicativos com finalidade educativa. O segredo é saber inseri-los com responsabilidade no plano de ensino.
A internet já é a maior fonte de buscas do planeta. Como fazer dela um instrumento de aprendizagem é algo que deve ser trabalhado de maneira integrada entre escola, diretores, professores, alunos e pais. Outro ponto crucial é garantir que os professores estão capacitados e que todos os alunos, sem exceção, têm acesso a recursos tecnológicos.
Se assim for, todo mundo tem a ganhar, principalmente os alunos — que agora, mais do que nunca, assumem uma posição mais ativa no processo de ensino-aprendizagem: não apenas recebem as matérias e as reproduzem em provas. O investimento nessas práticas e na estrutura que elas demandam é um aspecto que deve ser considerado pelas instituições.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Tecnologias da Informação e da Comunicação e outras na Educação - Como aproveitar o uso do celular em sala de aula?

Atrasados, mas aqui estamos!

Divulgando de AppProva, PAR e Edools...


Como aproveitar o uso do celular em sala de aula?

Por Luísa França 27 de jun de 2018 Tecnologia da Educação
O acesso à comunicação e à tecnologia evoluíram muito: atualmente existe um fluxo contínuo de informações que impulsionam uma interação mais efetiva e rápida entre todos. Essas transformações provocaram mudanças profundas de uma geração para outra, sobretudo em relação ao uso de celulares.
Nessa perspectiva, fica claro que somente o quadro, o caderno e a caneta não são mais suficientes para manter os alunos interessados em aprender. Nesse cenário, o uso pedagógico da tecnologia pode muito a contribuir com a motivação dos estudantes. Embora o uso do celular em sala de aula tenha sido por muito tempo inaceitável, tanto pelo corpo docente quanto por lei, hoje o cenário é bem diferente.
A Assembleia Legislativa do estado de São Paulo aprovou, em outubro de 2017, a proposta que permite o uso de celulares em sala de aula. O maior desafio das escolas é aprender a inserir esses aparelhos de forma eficiente e adequada para o melhor desenvolvimento e aproveitamento dos estudantes.
O projeto de lei nº 860/2016 altera a lei 12.730/2007, que proibia o uso de celulares em escolas estaduais. Segundo o governo do estado de São Paulo, até outubro de 2018, sistema wi-fi e banda larga serão instalados em todas as 5 mil escolas da rede.
Além disso, a BNCC prevê o uso da tecnologia na escola, tendo em vista que a sociedade está imersa no meio digital. Sendo assim, é evidente a importância de se explorar esse recurso em prol da formação do aluno e da sua interação com o mundo. Neste artigo você vai ler sobre a relevância de incorporar essas tecnologias na sala de aula e como utilizá-la de maneira mais assertiva.
Desenvolvendo estratégias produtivas
De acordo com a pesquisa TIC Educação de 2016, o celular já faz parte da vida de 93% da população brasileira - incluindo, é claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular em sala de aula pode não ser uma boa alternativa. Os aplicativos, funcionalidades e facilidades dos celulares auxiliam no contexto pessoal e também podem ser inseridos no ambiente escolar como prática educacional.
O aparelho celular pode se tornar um rico instrumento de aprendizagem. A maioria dos smartphones atuais possui inúmeros recursos que podem ser utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além do acesso à internet.
Isso porque estar conectado em sala de aula não significa necessariamente distração e perda de foco. Quando bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de aprender como pesquisar, coletar dados, buscar referências e se inteirar de assuntos atuais em tempo real. Ou seja, a prática pode contribuir para que o aluno acaba se tornando o protagonista do próprio aprendizado.
Em uma aula de geografia sobre a América, por exemplo, que tal incentivar os alunos a buscar em seus dispositivos os dados recentes sobre demografia, política, aspectos sociais e curiosidades inerentes aos países pertencentes ao continente?
De qualquer forma, é importante ressaltar que o uso do celular em sala de aula sem nenhuma estratégia ou limite não é recomendado. O ideal é que o professor consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que aproveitem o aparelho de maneira lúdica, voltadas para o estímulo da curiosidade e motivação do aluno.
Essa prática pode ser benéfica tanto para os alunos quanto para os professores, pois é possível aproveitar desses instrumentos para preparar aulas, realizar avaliações e testes, e até mesmo a correção de atividades, otimizando o tempo necessário.
Inserindo o uso do celular em sala de aula
Quando utilizados da maneira correta, os celulares em sala de aula têm o poder de melhorar sobremaneira a motivação e o nível de aprendizagem dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de serem ótimas ferramentas de apoio ao professor. Com eles, é possível incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o interesse genuíno do aluno em participar do processo. É possível buscar instantaneamente por informações e notícias, além de acesso à leitura digital, e-books e plataformas de ensino.
Até mesmo as redes sociais, como Facebook e Whatsapp, podem ser direcionadas para uso em sala de aula. A criação de grupos de discussão, debates e fórum sobre determinado assunto é um bom exemplo disso. Além de promover maior participação do aluno, essa prática permite que a atividade se expanda para fora do período escolar e instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus argumentos e opiniões.
Outra forma de inserir o uso de celulares em sala de aula de maneira construtiva é por meio da produção de conteúdo digital. É possível propor, por exemplo, atividades que explorem recursos como as câmeras e os gravadores dos aparelhos. Criação de telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos estão entre as opções.
Além disso, aplicativos educativos como o AppProva e o Plurall também são uma boa maneira de se trazer a tecnologia para dentro de sala. Afinal, eles permitem que os alunos façam atividades, acompanhem seu desempenho, tirem suas dúvidas e acessem o livro didático virtual pelo celular.
São inúmeras as possibilidade de utilizar a tecnologia como forma de aperfeiçoar a dinâmica escolar e cada instituição deve buscar uma solução que se adapte melhor à sua necessidade e identidade.
Regulando a prática
Apesar das mudanças de estratégias educacionais que permitem o uso do celular em sala de aula representarem um grande avanço pedagógico, é sempre prudente ter certo cuidado. É necessário deixar claros a finalidade e o momento de fazer uso dessas tecnologias para que os alunos tenham consciência de quando e como utilizá-las e respeitem essa determinação.
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o professor controlar de perto o que cada aluno está realmente fazendo ao mexer em seu celular: participando da atividade proposta ou simplesmente navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a importância de estruturar estratégias e propostas que facilitem a vida do educador, utilizando ferramentas assertivas que engajem verdadeiramente os alunos.
É fundamental que os professores, junto com a coordenação pedagógica da escola, elaborem propostas educacionais bastante claras. Lembre-se que a tecnologia deve ser utilizada de maneira a favorecer as práticas educativas, como para ajudar a identificar as dificuldades dos alunos. Quer saber mais sobre como as ferramentas digitais podem ser usadas para identificar os pontos fortes e fracos dos estudantes?


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Como o Brasil lida com os direitos humanos?

Divulgando de Carta Capital


Sociedade Ativismo
Como o Brasil lida com os direitos humanos?
por Deutsche Welle — publicado 26/08/2018 16h15, última modificação 26/08/2018 13h35
Percepção de que tais direitos protegem bandidos começou a ganhar força após fim da ditadura.
Fernando Frazão/Agência Brasil

Protesto contra a violência no Rio: dezenas de ativistas dos direitos humanos foram assassinados no Brasil em 2017.
Adotada após a Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU é considerada um marco legal na institucionalização desses direitos. Idealizado por representantes das esferas cultural e jurídica, o documento, que completa 70 anos em 2018, tem encontrado forte resistência e gerado debates acalorados no Brasil nos últimos anos.
Segundo uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada no começo de abril de 2018, 66% dos brasileiros acreditam que os direitos humanos protegem mais os bandidos do que as vítimas. Na região Norte, por exemplo, essa percepção alcança 79%.
"Existe uma narrativa construída para distorcer os direitos humanos", ressalta Flavia Piovesan, integrante da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e ex-secretária nacional dos Direitos Humanos.
"Sou professora de Direito Constitucional, e minhas aulas sempre começam falando desse preconceito e de como podemos corrigi-lo. É fundamental dizer que direitos humanos são para todos, que dizem respeito a uma vida digna", analisa Piovesan, que também é docente na PUC-SP.
Universal para quem?
Segundo o levantamento do Ipsos, 54% dos brasileiros concordam com a frase "os direitos humanos não defendem pessoas como eu". Para Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, o falho acesso aos direitos humanos gera uma distorção em seu conceito básico de universalização.
"Esses direitos ainda não são uma concretude na vida de cada pessoa, e o Brasil não os realiza como deve. Numa sociedade desigual, onde direitos de todos não são alcançados por todos, quem alcança é um privilegiado. É uma população branca, urbana, que está em grande parte no Sudeste do país", analisa.
Para Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil, a desinformação em relação ao tema gera conclusões falsas. "Essa falta de compreensão, associada a recentes ataques por parte de líderes autoritários ou grupos que clamam defender a 'maioria', tende a alimentar a noção equivocada de que os defensores de direitos humanos defendem apenas 'minorias' – ou ainda, aqui no Brasil, 'bandidos' – e que, portanto, atuariam do lado destes contra a polícia, por exemplo", diz.
Canineu destaca que defender direitos humanos significa defender o respeito a valores básicos inerentes a todo ser humano, centrados na dignidade, que possibilitem a construção de uma sociedade justa e democrática.
Leia também:
"Mas significa também denunciar o Estado quando este excede o seu poder e se torna ele o violador dos direitos fundamentais do cidadão, como o direito à vida, à integridade física, a um processo justo e célere, à proteção contra a tortura e a violência, entre outros", aponta.
Para Canineu, ainda há grandes desafios para que esses direitos sejam integralmente implementados e garantidos na prática. "Isso é visto, por exemplo, na segurança pública, em que se verificam altos índices de violência policial, execuções extrajudiciais, encarceramento em massa, presídios superlotados, enquanto tem sido difícil aprimorar investimentos em políticas de segurança efetivas para a população", aponta.
Entre janeiro e setembro do ano passado, 62 ativistas dos direitos humanos foram assassinados no Brasil, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), em relatório divulgado pela Anistia Internacional.
Direitos humanos e ideologia
A associação entre direitos humanos e impunidade não é uma novidade no Brasil. Segundo Piovesan, a percepção de que esses direitos protegem criminosos surgiu com o fim da ditadura militar, em 1985.
"É a partir do fim do regime militar que se intensifica o processo de deslegitimação de quem defende a bandeira dos direitos humanos", aponta. Um sintoma que pode explicar essa análise, diz ela, está no fato de que o apoio a esses direitos é menor na faixa etária a partir de 66 anos (48%).
Ao analisar o cenário brasileiro, Piovesan salienta que os direitos humanos foram integrados à agenda do Estado apenas após a redemocratização, mas os avanços dos últimos 30 anos são perceptíveis.
"O Brasil percorreu quase 500 anos da sua história sem punir o racismo como crime. Isso veio em 1988, e a lei foi adotada em 1989. O país ficou quase cinco séculos sem punir tortura. É com uma lei de 1997 que passou a fazê-lo, cumprindo a Constituição", completa.
Recentemente, ganhou força o debate de se os direitos humanos se tornaram uma pauta da esquerda. Segundo Canineu, embora em muitos lugares do mundo, e não só no Brasil, a pauta dos direitos humanos seja comumente ligada a grupos alinhados à esquerda, "os direitos humanos representam valores que se sobrepõem à polarização partidário-ideológica".
"Se posicionar contra violações de direitos humanos não é nem deveria ser assumir uma posição de esquerda ou de direita, senão a certeza de que certas práticas são moralmente inaceitáveis", diz.
Eleições podem ser decisivas
O pleito presidencial deste ano pode definir como o Brasil vai diminuir ou aumentar suas ações com o objetivo de universalizar os direitos humanos, dependendo do candidato eleito.
"Você tem um candidato como [Jair] Bolsonaro, que traz uma ideologia carregada de racismo, homofobia, sexismo, e que está com os seus 18% [de intenções de voto]. Isso preocupa", considera Piovesan.
Sem nomear candidatos, Canineu afirma que a Human Rights Watch também vê com preocupação o processo eleitoral deste ano. "Estamos conscientes do ambiente político frágil e da ameaça de fortalecimento de narrativas que defendem a restrição de direitos supostamente em favor de uma dita 'maioria'", afirma.
"Há uma necessidade urgente de fazer com que o tema seja debatido a fundo e com que seja reforçado o compromisso do Estado brasileiro com os direitos humanos", ressalta.
Werneck acredita que os direitos humanos estão sendo contemplados nas candidaturas atuais. "Grupos estão abordando o direito à vida segura, livre de violência. Todo mundo está no debate com as suas visões, nós só precisamos saber entender. A sociedade está demandando e há, de certa maneira, uma resposta, inclusive dos partidos", diz.
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registrado em: Direitos Humanos Ativismo ONU



quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Tecnologias da Informação e da Comunicação e outras na Educação - REA

Divulgando de ClipEscola


Recursos Educacionais Abertos: tudo o que você precisa saber
17 de agosto de 2018 | sem comentário | Categoria(s): Educação
O conhecimento está mais democrático. Ele hoje navega em nuvens de terabytes e pode ser acessado, absorvido e reconstruído com uma facilidade que o mundo analógico jamais conheceu. Emergindo desse cenário, temos os Recursos Educacionais Abertos (REA), um movimento no qual liberdade e colaboração são palavras de ordem.
Entenda tudo sobre o assunto:
Sumário
O que são Recursos Educacionais Abertos?
São considerados REA os materiais destinados ao ensino, aprendizado e pesquisa que são de domínio público ou licenciados de forma aberta, e que podem ser utilizados, modificados e divulgados.
Eles são encontrados em diversos formatos, como eBooks, softwares, áudios, vídeos, imagens, planos de aula, jogos, resenhas, entre outros, desde que a proposta esteja voltada para educação e cultura.
Todos os conteúdos educativos gratuitos são REA?
Não. Conteúdos gratuitos, muitas vezes, não oferecem a possibilidade de construção coletiva, o que é uma das premissas dos Recursos Educacionais Abertos. Para ser REA, o material precisa estar disponível não somente para o uso tal qual ele se apresenta, mas também para recombinação e redistribuição.
Por exemplo, se você baixa um eBook gratuito, mas que não pertence ao REA, você não tem autorização para modificá-lo, apenas para lê-lo. Já se você acessa qualquer material dos Recursos Educacionais Abertos, pode alterá-lo, adaptando-o à realidade da sua região ou fazendo qualquer outro tipo de modificação.
Qual a finalidade dos recursos?
Os Recursos Educacionais Abertos colocam ao acesso do público uma grande quantidade de conhecimentos em diversas áreas e permitem que cada um contribua com o aprimoramento desse saber.
Eles servem também como um meio para que a tecnologia seja inserida em sala de aula, possibilitando que professores e alunos interajam com os materiais e se tornem também autores deles, criando um espírito colaborativo.
Qual a relação do REA com a Educação Aberta?
A Educação Aberta é uma tendência no ensino que parte da ideia de que todos podem usar, melhorar e disseminar conteúdos educativos, tornando o conhecimento mais acessível. Essa metodologia surgiu em meio ao crescimento dos Recursos Educacionais Abertos ao redor do globo.
Onde encontro Recursos Educacionais Abertos?
Os materiais REA podem ser encontrados em diversos repositórios. Alguns deles são:
Como posso disseminar os materiais REA para meus alunos?
Se você é educador ou gestor escolar e quer tornar toda essa gama de conhecimentos acessível aos seus alunos, você pode fazer isso pelo canal de comunicação da escola. Basta anexar os materiais e enviar a eles.
É claro que, por se tratarem de recursos digitais, eles também só podem ser enviados por uma ferramenta digital. Caso a escola ainda use a agenda de papel, isso não será possível, pois meios físicos têm limitações.
Se a sua instituição de ensino possui a Plataforma de Comunicação ClipEscola, por exemplo, você consegue distribuir esses conteúdos para todos os alunos da escola em poucos cliques. A informação chega direto ao celular deles por meio de um aplicativo que faz parte da ferramenta. Saiba mais sobre ela aqui.
Leia mais
Qual dos repositórios de Recursos Educacionais Abertos você mais gostou? Vai compartilhá-lo com seus alunos? Comente aqui!
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A autora é Jornalista, pós-graduada em Produção Multimídia e atua na ClipEscola como Conteudista de Marketing Digital.