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28 de ago (Há 1 dia)
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VIOLÊNCIA
CONTRA PROFESSORES
MEA CULPA DOS PAIS DE ALUNOS
Não nos surpreendeu a pesquisa da
OCDE, que põe o Brasil no vergonhoso topo do ranking de violência contra
professores . Desde a instituição da ASPA-DF, há 3 anos, acertamos em nosso
Estatuto a questão do reconhecimento e valorização da profissão mais importante do mundo, a de professor. A visão de
vanguarda da ASPA confronta com a banalização do discurso da melhoria da
educação sem apontar a responsabilidade e comprometimento com essa necessidade,
a partir dos mantenedores dos dois sistemas de ensino, nós pais de alunos.
Em 2011, houve um congresso mundial
de educadores nos EUA que apontava para o fato de que os professores não querem
somente melhoria salarial e de condições de trabalho, mas o reconhecimento pela
sociedade de sua importância, ou seja, status social, algo que os professores brasileiros
estão longe de conquistar.
Entretanto, o pior dos mundos é,
além de não serem valorizados em termos salariais e de condições dignas de
trabalho, não ser respeitado pelos pais e alunos. Sim, pois é através do
comportamento de nossos alunos é que se conhece o ambiente familiar e a
educação que vem de berço. Isso reflete e impacta diretamente a qualidade do
ensino. É exatamente na escola que são despejadas as mazelas e a má educação e
o contexto social dos alunos ricos e pobres.
Em algumas escolas particulares
existem verdadeiros projetos delinquentes, são crianças e jovens sem limites
que são despejados todos os anos nas instituições de ensino desde a creche. Assim,
as escolas acabam sendo reféns e coniventes com a má formação, principalmente
quando são lenientes com comportamentos antissociais de seus alunos, ainda mais
quando a questão é relativa a agressões e desrespeito aos professores.
Imaginamos que os pais deveriam se sentir
envergonhados ante as reclamações de comportamento de seus filhos na escola. Afinal,
boa parte de nós, adultos, aprendemos desde cedo o respeito reverencial a nossos
mestres. Esse é o legado e exemplo que deixamos para nossos filhos.
Ouvimos um relato de uma professora
de uma escola privada de classe média alta que nos estarreceu. Ela havia pedido
a um aluninho do jardim II que limpasse o suco que ele derramara no chão.
Assim, deu-lhe papel toalha para tanto. A criança olhou para ela e disse: “limpe
você, você é minha empregada!” Tal comportamento, sem dúvida, reflete o que os
pais pensam sobre a função da professora!
Nas escolas públicas acontecem
também questões ainda piores, mas lá o problema é um pouco diferente, existe
toda uma questão socioeconômica envolvida. Mas, por outro lado, o Estado não dá
respaldo aos professores, é permissivo
com as crianças e adolescentes. Vide o exemplo do ECA e da realidade da sócioeducação
que fazem os professores reféns e vítimas de ameaças e violências constantes.
Como não adoecer o corpo e a alma?
Enfim, não vemos como avançarmos na
melhoria da educação e na valorização da carreira de professor sem que os pais
e responsáveis estejam diretamente envolvidos no processo de educação, respaldando
os profissionais da educação e sobre todos os professores, pois é na sala de
aula que se conhece quem são nossos filhos e quem somos nós, pais de alunos.
Essa é a mea culpa, a educação também
não avança por nossa causa!
Luis Claudio Megiorin
Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores
ESCOLA NÃO TEM PORTABILIDADE.
NÃO MUDE DE ESCOLA. MUDE SUA ESCOLA!
Obrigado pela atenção.
att.
Advogado OAB-DF 21.253
Presidente da ASPA-DF*
e Coordenador da CONFENAPA**
CONTATOS:
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Membro do FDE - Fórum Distrital de Educação e do
FNE - Fórum Nacional de Educação e do Conselho do Fundeb
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