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terça-feira, 30 de outubro de 2018
CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro 2 - Cristovam Buarque
CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro 2 - Cristovam Buarque: Perdoem o atraso... Divulgando... Boa tarde povo! Dia de Pensamento Inquieto! Continuamos com os textos anunciados na primeira post...
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro 1 - Cristovam Buarque
CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro 1 - Cristovam Buarque: Divulgando... Boa tarde povo! Dia de Pensamento Inquieto! Continuamos com os textos anunciados na primeira postagem. Os mesmos serão ...
CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro - Cristovam Buarque
CONTRO-VÉRSIA: Fugir ao diálogo pode ser a melhor forma de não se envolver na LUTA!: Futuro - Cristovam Buarque: Aqui estamos mesmo que atrasados! GUETO DO PENSAMENTO INQUIETO FUTURO Cristovam Buarque – Economista, Professor da Universidade de...
CED Gesner Teixeira, do Gama, usa experiência inédita para combater violência na escola
Divulgando de SINPRO DF!
A atividade inédita no Distrito Federal e no Brasil conquistou avanços nas relações interpessoais e suscitou melhores resultados no aprendizado dos(as) estudantes.
Leia mais no site: https://goo.gl/cPn8AF
A atividade inédita no Distrito Federal e no Brasil conquistou avanços nas relações interpessoais e suscitou melhores resultados no aprendizado dos(as) estudantes.
Leia mais no site: https://goo.gl/cPn8AF
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Tecnologias da Informação e da Comunicação e outras na Educação - 5 dicas para usar a tecnologia no dever de casa dos alunos!
Divulgando de Prova Fácil e StarLine
5 dicas
para usar a tecnologia no dever de casa dos alunos!
Acompanhando as transformações tecnológicas e
sociais, o processo educacional também se remodela dia a dia. A lógica de
ensino e aprendizagem se mostra cada vez mais contínua e integrada, de forma
que a sala de aula não mais fica restrita ao espaço físico escolar: a Educação
acontece também fora dela.
Muito disso se dá devido à inserção das tecnologias
no dia a dia das instituições de ensino. Professores e alunos — hoje em dia
todo mundo está conectado, por isso é importante que as práticas educacionais
assumam novas conformações, que estejam de acordo com a era em que vivemos, a
digital.
Portanto, por parte das escolas e dos educadores, é
preciso criar um planejamento pedagógico que considere as características das
novas gerações: são pessoas conectadas, ativas, que têm acesso fácil às
informações por meio da internet. Saber como usar a tecnologia a favor da
educação e educar na era do aprendizado contínuo são os grandes desafios.
Há várias iniciativas pedagógicas que podem
estimular a educação e tornar o aprendizado um dever de casa constante, e a
escola deve ser uma grande incentivadora disso.
Professores:
o que fazer?
Professores sempre tiveram papel fundamental na
formação não apenas educacional, como também pessoal, de seus alunos. A relação
que se cria na rotina escolar é forte e muito importante, por isso, deve ser
igualmente saudável e amigável — com os estudantes, é claro, e também com seus
pais e/ou responsáveis.
A interação entre escola e família contribui
bastante para um processo pedagógico de qualidade. Estabelecida uma boa
relação, todas as partes ganham confiança.
É hora, então, de deixar claro aos pais o modelo de
ensino da escola e os recursos que são utilizados em sala de aula — trabalhos,
avaliações, aplicativos, dinâmicas, etc. O uso das tecnologias deve ser um
capítulo à parte, porque, além de muito relevante ao contexto pedagógico atual,
pode levantar alguns pontos delicados que merecem ser discutidos e
esclarecidos.
Ponto
para a tecnologia!
Uma boa maneira de deixar os pais confiantes é
promover reuniões para apresentar relatórios de desempenho e estatísticas que
comprovem como a tecnologia pode ser uma boa aliada. É importante ressaltar o
quanto as EdTechs contribuem para a especialização dos professores, o
desenvolvimento de habilidades para os alunos e a atualização das metodologias
didáticas.
As vantagens do uso das tecnologias são algo que
deve ser constantemente passado também aos estudantes. Desde o uso consciente
dos aplicativos, passando pela organização do tempo de estudo, até a
apresentação de novas plataformas e banco de exercícios — eles precisam conhecer
e dominar bem o material com o qual estão lidando.
De várias maneiras os professores podem despertar o
interesse dos alunos em aprender no mundo online. Levar para sala de aula
exemplos práticos que conversem com a realidade das crianças e adolescentes,
evidenciando tudo que é possível com as tecnologias educacionais. Confira
algumas dicas:
1. Sala de aula invertida
A
metodologia da sala de aula invertida consiste em incentivar o aprendizado do aluno em
casa, fazendo pesquisas e exercícios, para que o momento em sala de aula seja
para tirar dúvidas. Seguindo esse modelo, o aluno desenvolve maior autonomia
para estudar e acessar a informação, chegando à sala de aula já com embasamento
prévio do que será trabalhado e aproveitando melhor o tempo do professor.
2. Visita a museus interativos
Graças à tecnologia, não é mais preciso viajar o
mundo para conhecer museus e as histórias neles guardadas. Várias instituições
disponibilizam uma visitação interativa feita virtualmente! Alguns exemplos são
o Museu
Imperial, em Petrópolis – RJ, a tradicional Pinacoteca
de São Paulo; e até mesmo o Museu do Louvre, em
Paris.
3. Games
Jogos educativos são ótimas ferramentas para
engajar os alunos no aprendizado. Propor desafios, dinâmicas e brincadeiras com
fins pedagógicos fazem a turma aprender sem nem perceber!
4. Vídeo aulas
Aulas gravadas são uma forma de transmissão
de conhecimento bastante eficiente, já que ajudam a esclarecer e a
fixar o conteúdo, respeitando o tempo do aluno e não restringindo o momento de
estudo ao espaço da sala de aula.
5. Exercícios online fora da escola
Esse é um dos principais eixos a serem trabalhados.
Mais do que dever de casa e trabalhos, um bom processo de aprendizagem inclui
uma rotina diária de estudos e exercícios, de forma a fixar o conteúdo e
esclarecer possíveis dúvidas.
Buscar exercícios
online e navegar pela web devem fazer parte do cotidiano dos alunos. São
formas de complementar e ir além do que é visto em sala de aula. Nesse momento
extraclasse, os estudantes podem ter suas próprias reflexões. Aprende-se mais,
ao mesmo tempo em que desperta a curiosidade e estimula a autonomia.
E não apenas exercícios online são recomendáveis:
existe uma série de jogos e aplicativos com finalidade educativa. O segredo é
saber inseri-los com responsabilidade no plano de ensino.
A internet já é a maior fonte de buscas do planeta.
Como fazer dela um instrumento de aprendizagem é algo que deve ser trabalhado
de maneira integrada entre escola, diretores, professores, alunos e pais. Outro
ponto crucial é garantir que os professores estão capacitados e que todos os
alunos, sem exceção, têm acesso a recursos tecnológicos.
Se assim for, todo mundo tem a ganhar,
principalmente os alunos — que agora, mais do que nunca, assumem uma posição
mais ativa no processo de ensino-aprendizagem: não apenas recebem as matérias e
as reproduzem em provas. O investimento nessas práticas e na estrutura que elas
demandam é um aspecto que deve ser considerado pelas instituições.
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Tecnologias da Informação e da Comunicação e outras na Educação - Como aproveitar o uso do celular em sala de aula?
Atrasados, mas aqui estamos!
Divulgando de AppProva, PAR e Edools...
Divulgando de AppProva, PAR e Edools...
Como aproveitar o uso do celular em sala de aula?
O acesso à comunicação e à tecnologia evoluíram
muito: atualmente existe um fluxo contínuo de informações que impulsionam uma
interação mais efetiva e rápida entre todos. Essas transformações provocaram
mudanças profundas de uma geração para outra, sobretudo em relação ao uso de celulares.
Nessa perspectiva, fica claro que somente o
quadro, o caderno e a caneta não são mais suficientes para manter os alunos
interessados em aprender. Nesse cenário, o uso pedagógico da tecnologia pode muito a contribuir com a motivação
dos estudantes. Embora o uso do celular em sala de aula tenha
sido por muito tempo inaceitável, tanto pelo corpo docente quanto por lei, hoje
o cenário é bem diferente.
A
Assembleia Legislativa do estado de São Paulo aprovou,
em outubro de 2017, a proposta que permite o uso de celulares em sala de aula. O maior
desafio das escolas é aprender a inserir esses aparelhos de forma eficiente e
adequada para o melhor desenvolvimento e aproveitamento dos estudantes.
O projeto de lei nº 860/2016 altera a lei
12.730/2007, que proibia o uso de celulares em escolas estaduais. Segundo o
governo do estado de São Paulo, até outubro de 2018, sistema wi-fi e banda
larga serão instalados em todas as 5 mil escolas da rede.
Além disso, a BNCC prevê o uso da tecnologia na escola, tendo
em vista que a sociedade está imersa no meio digital. Sendo assim, é evidente a
importância de se explorar esse recurso em prol da formação do aluno e da sua
interação com o mundo. Neste artigo você vai ler sobre a relevância de
incorporar essas tecnologias na sala de aula e como utilizá-la de maneira mais
assertiva.
Desenvolvendo
estratégias produtivas
De acordo com a pesquisa TIC Educação de 2016, o
celular já faz parte da vida de 93% da população brasileira - incluindo, é
claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular em sala
de aula pode não ser uma boa alternativa. Os aplicativos, funcionalidades e
facilidades dos celulares auxiliam no contexto pessoal e também podem ser
inseridos no ambiente escolar como prática educacional.
O aparelho celular pode se tornar um rico
instrumento de aprendizagem. A maioria dos smartphones atuais possui inúmeros
recursos que podem ser utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz,
mapas, além do acesso à internet.
Isso porque estar conectado em sala de aula não
significa necessariamente distração e perda de foco. Quando
bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de aprender como
pesquisar, coletar dados, buscar referências e se inteirar de assuntos atuais
em tempo real. Ou seja, a prática pode contribuir para que o aluno acaba se
tornando o protagonista do próprio aprendizado.
Em uma aula de geografia sobre a América, por
exemplo, que tal incentivar os alunos a buscar em seus dispositivos os dados
recentes sobre demografia, política, aspectos sociais e curiosidades inerentes
aos países pertencentes ao continente?
De qualquer forma, é importante ressaltar que o uso
do celular em sala de aula sem nenhuma estratégia ou limite não é recomendado. O ideal
é que o professor consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que
aproveitem o aparelho de maneira lúdica, voltadas para o estímulo da
curiosidade e motivação do aluno.
Essa prática pode ser benéfica tanto para os alunos
quanto para os professores, pois é possível aproveitar desses instrumentos
para preparar aulas, realizar avaliações e testes, e até mesmo a correção
de atividades, otimizando o tempo necessário.
Inserindo
o uso do celular em sala de aula
Quando utilizados da maneira correta, os
celulares em sala de aula têm o poder de melhorar sobremaneira a motivação e o
nível de aprendizagem dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de
serem ótimas ferramentas de apoio ao professor. Com eles, é possível
incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o
interesse genuíno do aluno em participar do processo. É possível buscar
instantaneamente por informações e notícias, além de acesso à leitura digital, e-books
e plataformas de ensino.
Até mesmo as redes sociais, como Facebook e Whatsapp,
podem ser direcionadas para uso em sala de aula. A
criação de grupos de discussão, debates e fórum sobre determinado assunto é um
bom exemplo disso. Além de promover maior participação do aluno, essa
prática permite que a atividade se expanda para fora do período escolar e
instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus
argumentos e opiniões.
Outra forma de inserir o uso de celulares em sala
de aula de maneira construtiva é por meio da produção de conteúdo digital.
É possível propor, por exemplo, atividades que explorem recursos como as
câmeras e os gravadores dos aparelhos. Criação de telejornais, entrevistas e
produção de filmes curtos estão entre as opções.
Além disso, aplicativos educativos como o AppProva e o Plurall também
são uma boa maneira de se trazer a tecnologia para dentro de sala. Afinal, eles
permitem que os alunos façam atividades, acompanhem seu desempenho, tirem suas
dúvidas e acessem o livro didático virtual pelo celular.
São inúmeras as possibilidade de utilizar a tecnologia como
forma de aperfeiçoar a dinâmica escolar e cada instituição deve buscar
uma solução que se adapte melhor à sua necessidade e identidade.
Regulando
a prática
Apesar das mudanças de estratégias educacionais que
permitem o uso do celular em sala de aula representarem um grande avanço
pedagógico, é sempre prudente ter certo cuidado. É necessário deixar claros
a finalidade e o momento de fazer uso dessas tecnologias para que os alunos
tenham consciência de quando e como utilizá-las e respeitem essa determinação.
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o
professor controlar de perto o que cada aluno está realmente fazendo ao mexer
em seu celular: participando da atividade proposta ou simplesmente
navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a importância de estruturar
estratégias e propostas que facilitem a vida do educador, utilizando
ferramentas assertivas que engajem verdadeiramente os alunos.
É fundamental que os professores, junto com a coordenação pedagógica da escola,
elaborem propostas educacionais bastante claras.
Lembre-se que a tecnologia deve ser utilizada de maneira a favorecer as
práticas educativas, como para ajudar a identificar as dificuldades dos alunos.
Quer saber mais sobre como as ferramentas digitais podem ser usadas para
identificar os pontos fortes e fracos dos estudantes?
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Como o Brasil lida com os direitos humanos?
Divulgando de Carta Capital
Sociedade Ativismo
Como o Brasil lida com os direitos humanos?
Percepção de que tais direitos protegem bandidos
começou a ganhar força após fim da ditadura.
Fernando Frazão/Agência Brasil
Protesto contra a violência no Rio: dezenas de
ativistas dos direitos humanos foram assassinados no Brasil em 2017.
Adotada após a Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU é
considerada um marco legal na institucionalização desses direitos. Idealizado
por representantes das esferas cultural e jurídica, o documento, que completa
70 anos em 2018, tem encontrado forte resistência e gerado debates acalorados
no Brasil nos últimos anos.
Segundo uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada
no começo de abril de 2018, 66% dos brasileiros acreditam que os direitos humanos protegem mais os bandidos do que
as vítimas. Na região Norte, por exemplo, essa percepção
alcança 79%.
"Existe uma narrativa construída para
distorcer os direitos humanos", ressalta Flavia Piovesan, integrante da
Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados
Americanos (OEA) e ex-secretária nacional dos Direitos Humanos.
"Sou professora de Direito Constitucional, e
minhas aulas sempre começam falando desse preconceito e de como podemos
corrigi-lo. É fundamental dizer que direitos humanos são para todos, que dizem
respeito a uma vida digna", analisa Piovesan, que também é docente na
PUC-SP.
Universal para quem?
Segundo o levantamento do Ipsos, 54% dos
brasileiros concordam com a frase "os direitos humanos não defendem
pessoas como eu". Para Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia
Internacional no Brasil, o falho acesso aos direitos humanos gera uma distorção
em seu conceito básico de universalização.
"Esses direitos ainda não são uma concretude
na vida de cada pessoa, e o Brasil não os realiza como deve. Numa sociedade
desigual, onde direitos de todos não são alcançados por todos, quem alcança é
um privilegiado. É uma população branca, urbana, que está em grande parte no
Sudeste do país", analisa.
Para Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights
Watch no Brasil, a desinformação em relação ao tema gera conclusões falsas.
"Essa falta de compreensão, associada a recentes ataques por parte de
líderes autoritários ou grupos que clamam defender a 'maioria', tende a
alimentar a noção equivocada de que os defensores de direitos humanos defendem
apenas 'minorias' – ou ainda, aqui no Brasil, 'bandidos' – e que, portanto,
atuariam do lado destes contra a polícia, por exemplo", diz.
Canineu destaca que defender direitos humanos
significa defender o respeito a valores básicos inerentes a todo ser humano,
centrados na dignidade, que possibilitem a construção de uma sociedade justa e
democrática.
Leia também:
"Mas significa também denunciar o Estado
quando este excede o seu poder e se torna ele o violador dos direitos
fundamentais do cidadão, como o direito à vida, à integridade física, a um
processo justo e célere, à proteção contra a tortura e a violência, entre
outros", aponta.
Para Canineu, ainda há grandes desafios para que esses
direitos sejam integralmente implementados e garantidos na prática. "Isso
é visto, por exemplo, na segurança pública, em que se verificam altos índices
de violência policial, execuções extrajudiciais, encarceramento em massa,
presídios superlotados, enquanto tem sido difícil aprimorar investimentos em
políticas de segurança efetivas para a população", aponta.
Entre janeiro e setembro do ano passado, 62 ativistas dos direitos humanos foram
assassinados no Brasil, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT),
em relatório divulgado pela Anistia Internacional.
Direitos humanos e ideologia
A associação entre direitos humanos e impunidade
não é uma novidade no Brasil. Segundo Piovesan, a percepção de que esses
direitos protegem criminosos surgiu com o fim da ditadura militar, em 1985.
"É a partir do fim do regime militar que se
intensifica o processo de deslegitimação de quem defende a bandeira dos
direitos humanos", aponta. Um sintoma que pode explicar essa análise, diz
ela, está no fato de que o apoio a esses direitos é menor na faixa etária a
partir de 66 anos (48%).
Ao analisar o cenário brasileiro, Piovesan salienta
que os direitos humanos foram integrados à agenda do Estado apenas após a
redemocratização, mas os avanços dos últimos 30 anos são perceptíveis.
"O Brasil percorreu quase 500 anos da sua
história sem punir o racismo como crime. Isso veio em 1988, e a lei foi adotada
em 1989. O país ficou quase cinco séculos sem punir tortura. É com uma lei de
1997 que passou a fazê-lo, cumprindo a Constituição", completa.
Recentemente, ganhou força o debate de se os
direitos humanos se tornaram uma pauta da esquerda. Segundo Canineu, embora em
muitos lugares do mundo, e não só no Brasil, a pauta dos direitos humanos seja
comumente ligada a grupos alinhados à esquerda, "os direitos humanos
representam valores que se sobrepõem à polarização partidário-ideológica".
"Se posicionar contra violações de direitos
humanos não é nem deveria ser assumir uma posição de esquerda ou de direita,
senão a certeza de que certas práticas são moralmente inaceitáveis", diz.
Eleições podem ser decisivas
O pleito presidencial deste ano pode definir como o
Brasil vai diminuir ou aumentar suas ações com o objetivo de universalizar os
direitos humanos, dependendo do candidato eleito.
"Você tem um candidato como [Jair] Bolsonaro, que traz uma ideologia
carregada de racismo, homofobia, sexismo, e que está com os seus 18% [de
intenções de voto]. Isso preocupa", considera Piovesan.
Sem nomear candidatos, Canineu afirma que a Human
Rights Watch também vê com preocupação o processo eleitoral deste ano.
"Estamos conscientes do ambiente político frágil e da ameaça de
fortalecimento de narrativas que defendem a restrição de direitos supostamente
em favor de uma dita 'maioria'", afirma.
"Há uma necessidade urgente de fazer com que o
tema seja debatido a fundo e com que seja reforçado o compromisso do Estado
brasileiro com os direitos humanos", ressalta.
Werneck acredita que os direitos humanos estão
sendo contemplados nas candidaturas atuais. "Grupos estão abordando o
direito à vida segura, livre de violência. Todo mundo está no debate com as
suas visões, nós só precisamos saber entender. A sociedade está demandando e
há, de certa maneira, uma resposta, inclusive dos partidos", diz.
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
Tecnologias da Informação e da Comunicação e outras na Educação - REA
Divulgando de ClipEscola
Recursos Educacionais Abertos: tudo o que você precisa saber
O conhecimento está mais democrático. Ele hoje
navega em nuvens de terabytes e pode ser acessado, absorvido e reconstruído com
uma facilidade que o mundo analógico jamais conheceu. Emergindo desse cenário,
temos os Recursos Educacionais Abertos (REA), um movimento no qual
liberdade e colaboração são palavras de ordem.
Entenda tudo sobre o assunto:
Sumário
- O
que são Recursos Educacionais Abertos?
- Todos
os conteúdos educativos gratuitos são REA?
- Qual
a finalidade dos recursos?
- Qual
a relação do REA com a Educação Aberta?
- Onde
encontro Recursos Educacionais Abertos?
- Como
posso disseminar os materiais REA para meus alunos?
O que são
Recursos Educacionais Abertos?
São considerados REA os materiais destinados ao ensino, aprendizado e
pesquisa que são de domínio público ou licenciados de forma aberta, e que podem
ser utilizados, modificados e divulgados.
Eles são encontrados em diversos formatos, como
eBooks, softwares, áudios, vídeos, imagens, planos de aula, jogos, resenhas,
entre outros, desde que a proposta esteja voltada para educação e cultura.
Todos os
conteúdos educativos gratuitos são REA?
Não. Conteúdos gratuitos, muitas vezes, não
oferecem a possibilidade de construção coletiva, o que é uma das premissas dos
Recursos Educacionais Abertos. Para ser REA, o material precisa estar
disponível não somente para o uso tal qual ele se apresenta, mas também para
recombinação e redistribuição.
Por exemplo, se você baixa um eBook gratuito, mas
que não pertence ao REA, você não tem autorização para modificá-lo, apenas para
lê-lo. Já se você acessa qualquer material dos Recursos Educacionais Abertos,
pode alterá-lo, adaptando-o à realidade da sua região ou fazendo qualquer outro
tipo de modificação.
Qual a
finalidade dos recursos?
Os Recursos Educacionais Abertos colocam ao acesso
do público uma grande quantidade de conhecimentos em diversas áreas e permitem
que cada um contribua com o aprimoramento desse saber.
Eles servem também como um meio para que a
tecnologia seja inserida em sala de aula, possibilitando que professores e
alunos interajam com os materiais e se tornem também autores deles, criando um
espírito colaborativo.
Qual a
relação do REA com a Educação Aberta?
A Educação Aberta é uma tendência no ensino que
parte da ideia de que todos podem usar, melhorar e disseminar conteúdos
educativos, tornando o conhecimento mais acessível. Essa metodologia surgiu em
meio ao crescimento dos Recursos Educacionais Abertos ao redor do globo.
Onde
encontro Recursos Educacionais Abertos?
Os materiais REA podem ser encontrados em diversos
repositórios. Alguns deles são:
Como
posso disseminar os materiais REA para meus alunos?
Se você é educador ou gestor escolar e quer tornar
toda essa gama de conhecimentos acessível aos seus alunos, você pode fazer isso
pelo canal de comunicação da escola. Basta anexar os materiais e enviar a eles.
É claro que, por se tratarem de recursos digitais,
eles também só podem ser enviados por uma ferramenta digital. Caso a escola
ainda use a agenda de papel, isso não será possível, pois meios físicos têm
limitações.
Se a sua instituição de ensino possui a Plataforma de Comunicação ClipEscola, por
exemplo, você consegue distribuir esses conteúdos para todos os alunos da
escola em poucos cliques. A informação chega direto ao celular deles por meio
de um aplicativo que faz parte da ferramenta. Saiba mais sobre ela aqui.
Leia mais
Qual dos
repositórios de Recursos Educacionais Abertos você mais gostou? Vai
compartilhá-lo com seus alunos? Comente aqui!
A autora é
Jornalista, pós-graduada em Produção Multimídia e atua na ClipEscola como
Conteudista de Marketing Digital.
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