Divulgando de AppProva, PAR e Edools...
Como aproveitar o uso do celular em sala de aula?
O acesso à comunicação e à tecnologia evoluíram
muito: atualmente existe um fluxo contínuo de informações que impulsionam uma
interação mais efetiva e rápida entre todos. Essas transformações provocaram
mudanças profundas de uma geração para outra, sobretudo em relação ao uso de celulares.
Nessa perspectiva, fica claro que somente o
quadro, o caderno e a caneta não são mais suficientes para manter os alunos
interessados em aprender. Nesse cenário, o uso pedagógico da tecnologia pode muito a contribuir com a motivação
dos estudantes. Embora o uso do celular em sala de aula tenha
sido por muito tempo inaceitável, tanto pelo corpo docente quanto por lei, hoje
o cenário é bem diferente.
A
Assembleia Legislativa do estado de São Paulo aprovou,
em outubro de 2017, a proposta que permite o uso de celulares em sala de aula. O maior
desafio das escolas é aprender a inserir esses aparelhos de forma eficiente e
adequada para o melhor desenvolvimento e aproveitamento dos estudantes.
O projeto de lei nº 860/2016 altera a lei
12.730/2007, que proibia o uso de celulares em escolas estaduais. Segundo o
governo do estado de São Paulo, até outubro de 2018, sistema wi-fi e banda
larga serão instalados em todas as 5 mil escolas da rede.
Além disso, a BNCC prevê o uso da tecnologia na escola, tendo
em vista que a sociedade está imersa no meio digital. Sendo assim, é evidente a
importância de se explorar esse recurso em prol da formação do aluno e da sua
interação com o mundo. Neste artigo você vai ler sobre a relevância de
incorporar essas tecnologias na sala de aula e como utilizá-la de maneira mais
assertiva.
Desenvolvendo
estratégias produtivas
De acordo com a pesquisa TIC Educação de 2016, o
celular já faz parte da vida de 93% da população brasileira - incluindo, é
claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular em sala
de aula pode não ser uma boa alternativa. Os aplicativos, funcionalidades e
facilidades dos celulares auxiliam no contexto pessoal e também podem ser
inseridos no ambiente escolar como prática educacional.
O aparelho celular pode se tornar um rico
instrumento de aprendizagem. A maioria dos smartphones atuais possui inúmeros
recursos que podem ser utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz,
mapas, além do acesso à internet.
Isso porque estar conectado em sala de aula não
significa necessariamente distração e perda de foco. Quando
bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de aprender como
pesquisar, coletar dados, buscar referências e se inteirar de assuntos atuais
em tempo real. Ou seja, a prática pode contribuir para que o aluno acaba se
tornando o protagonista do próprio aprendizado.
Em uma aula de geografia sobre a América, por
exemplo, que tal incentivar os alunos a buscar em seus dispositivos os dados
recentes sobre demografia, política, aspectos sociais e curiosidades inerentes
aos países pertencentes ao continente?
De qualquer forma, é importante ressaltar que o uso
do celular em sala de aula sem nenhuma estratégia ou limite não é recomendado. O ideal
é que o professor consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que
aproveitem o aparelho de maneira lúdica, voltadas para o estímulo da
curiosidade e motivação do aluno.
Essa prática pode ser benéfica tanto para os alunos
quanto para os professores, pois é possível aproveitar desses instrumentos
para preparar aulas, realizar avaliações e testes, e até mesmo a correção
de atividades, otimizando o tempo necessário.
Inserindo
o uso do celular em sala de aula
Quando utilizados da maneira correta, os
celulares em sala de aula têm o poder de melhorar sobremaneira a motivação e o
nível de aprendizagem dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de
serem ótimas ferramentas de apoio ao professor. Com eles, é possível
incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o
interesse genuíno do aluno em participar do processo. É possível buscar
instantaneamente por informações e notícias, além de acesso à leitura digital, e-books
e plataformas de ensino.
Até mesmo as redes sociais, como Facebook e Whatsapp,
podem ser direcionadas para uso em sala de aula. A
criação de grupos de discussão, debates e fórum sobre determinado assunto é um
bom exemplo disso. Além de promover maior participação do aluno, essa
prática permite que a atividade se expanda para fora do período escolar e
instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus
argumentos e opiniões.
Outra forma de inserir o uso de celulares em sala
de aula de maneira construtiva é por meio da produção de conteúdo digital.
É possível propor, por exemplo, atividades que explorem recursos como as
câmeras e os gravadores dos aparelhos. Criação de telejornais, entrevistas e
produção de filmes curtos estão entre as opções.
Além disso, aplicativos educativos como o AppProva e o Plurall também
são uma boa maneira de se trazer a tecnologia para dentro de sala. Afinal, eles
permitem que os alunos façam atividades, acompanhem seu desempenho, tirem suas
dúvidas e acessem o livro didático virtual pelo celular.
São inúmeras as possibilidade de utilizar a tecnologia como
forma de aperfeiçoar a dinâmica escolar e cada instituição deve buscar
uma solução que se adapte melhor à sua necessidade e identidade.
Regulando
a prática
Apesar das mudanças de estratégias educacionais que
permitem o uso do celular em sala de aula representarem um grande avanço
pedagógico, é sempre prudente ter certo cuidado. É necessário deixar claros
a finalidade e o momento de fazer uso dessas tecnologias para que os alunos
tenham consciência de quando e como utilizá-las e respeitem essa determinação.
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o
professor controlar de perto o que cada aluno está realmente fazendo ao mexer
em seu celular: participando da atividade proposta ou simplesmente
navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a importância de estruturar
estratégias e propostas que facilitem a vida do educador, utilizando
ferramentas assertivas que engajem verdadeiramente os alunos.
É fundamental que os professores, junto com a coordenação pedagógica da escola,
elaborem propostas educacionais bastante claras.
Lembre-se que a tecnologia deve ser utilizada de maneira a favorecer as
práticas educativas, como para ajudar a identificar as dificuldades dos alunos.
Quer saber mais sobre como as ferramentas digitais podem ser usadas para
identificar os pontos fortes e fracos dos estudantes?
Boa noite..
ResponderExcluirbom ver que estamos utilizando da tecnologia para aproximar sociedade e escolar..
parabens.
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